Bem, sair do armário para mim tem sido um loooooongo processo. Não foi abrir a porta e pronto, já está!!! Foi como se estivesse a abrir a porta do armário mas em câmara lenta!!! (tipo ao longo de uma década e mais qualquer coisa!!)
Na minha adolescência já tinha uns sentimentos amorosos também por raparigas, no entanto nessa altura e porque no meu círculo de amigos a homossexualidade não era ostracizada para mim era algo natural sem me levar a ter grandes pensamentos acerca disso.
Depois tive uns percursos amorosos com rapazes completamente desastrosos, até que cheguei à conclusão que provavelmente esse não seria o meu caminho… Depois conheci a Courtney e a minha vida deu uma volta de 360 graus. Finalmente tinha encontrado alguém que me ajudava a ver e a sentir a vida de uma forma como nunca a tinha sentido até então. Em questões de armários a Courtney já estava super Out à muitos anos. E foi com as vivências partilhadas com ela, com a sua família e amigos, assim como os meus amigos e amigos feitos em comum, que consegui abrir a porta do armário na minha família. Sendo que a Courtney começou por ser uma amiga, depois uma super amiga, depois namorada, depois a mãe da nossa filha e hoje é a minha esposa.
Ao que parece a questão dentro de mim sempre esteve muito bem resolvida, o mais difícil foi trazer a minha família juntamente comigo. No entanto esse processo ao longo de 14 anos tem vindo a ser muito interessante e estou muito feliz com a viagem que todos fizemos juntos.
No meu percurso profissional, só alguns sítios falei da minha vida pessoal enquanto lá trabalhava. É verdade que a forma como se olha para a homossexualidade no nosso país mudou muito de há 14 anos para cá. Felizmente hoje chego à conclusão que provavelmente tudo seria igual mesmo que tivesse partilhado um pouco da minha vida pessoal. Também já tomei a decisão de nunca mais omitir a minha vida pessoal seja qual for o trabalho que fizer. Nas duas últimas entrevistas que fui em duas organizações sociais, fiz questão de referir a minha situação pessoal. Em ambas não tive muita sorte, mesmo tendo um percurso profissional e competências adequadas às funções pretendidas. Poderá ser coisa do acaso!!! Mas é ponto assente que a minha identidade é fundamental, que a minha família existe, e que é uma família fantástica, que me dá tanta alegria e força para continuar a caminhar, que só tenho vontade de espalhar pelos ventos como somos.
Claro que o nascimento e respectivo crescimento da Evan têm sido muito importantes para o meu desenvolvimento pessoal. Uma coisa é certa, sou uma pessoa extremamente feliz :)
Na minha adolescência já tinha uns sentimentos amorosos também por raparigas, no entanto nessa altura e porque no meu círculo de amigos a homossexualidade não era ostracizada para mim era algo natural sem me levar a ter grandes pensamentos acerca disso.
Depois tive uns percursos amorosos com rapazes completamente desastrosos, até que cheguei à conclusão que provavelmente esse não seria o meu caminho… Depois conheci a Courtney e a minha vida deu uma volta de 360 graus. Finalmente tinha encontrado alguém que me ajudava a ver e a sentir a vida de uma forma como nunca a tinha sentido até então. Em questões de armários a Courtney já estava super Out à muitos anos. E foi com as vivências partilhadas com ela, com a sua família e amigos, assim como os meus amigos e amigos feitos em comum, que consegui abrir a porta do armário na minha família. Sendo que a Courtney começou por ser uma amiga, depois uma super amiga, depois namorada, depois a mãe da nossa filha e hoje é a minha esposa.
Ao que parece a questão dentro de mim sempre esteve muito bem resolvida, o mais difícil foi trazer a minha família juntamente comigo. No entanto esse processo ao longo de 14 anos tem vindo a ser muito interessante e estou muito feliz com a viagem que todos fizemos juntos.
No meu percurso profissional, só alguns sítios falei da minha vida pessoal enquanto lá trabalhava. É verdade que a forma como se olha para a homossexualidade no nosso país mudou muito de há 14 anos para cá. Felizmente hoje chego à conclusão que provavelmente tudo seria igual mesmo que tivesse partilhado um pouco da minha vida pessoal. Também já tomei a decisão de nunca mais omitir a minha vida pessoal seja qual for o trabalho que fizer. Nas duas últimas entrevistas que fui em duas organizações sociais, fiz questão de referir a minha situação pessoal. Em ambas não tive muita sorte, mesmo tendo um percurso profissional e competências adequadas às funções pretendidas. Poderá ser coisa do acaso!!! Mas é ponto assente que a minha identidade é fundamental, que a minha família existe, e que é uma família fantástica, que me dá tanta alegria e força para continuar a caminhar, que só tenho vontade de espalhar pelos ventos como somos.
Claro que o nascimento e respectivo crescimento da Evan têm sido muito importantes para o meu desenvolvimento pessoal. Uma coisa é certa, sou uma pessoa extremamente feliz :)